terça-feira

E agora? Como ficarão os detratores da homeopatia?

Desde que Hahnemann criou as leis que regem a homeopatia, grande contingente de médicos, farmacêuticos, químicos, físicos, bioquímicos, biólogos etc, etc, se opõe a vários aspectos desta especialidade médica sem nada conhecerem da mesma, tão somente discordam dos preceitos homeopáticos, muitos deles movidos por interesses mesquinhos como estarem de acordo com a opinião mais aceita entre seus pares, ou seja, por covardia.
Entre os aspéctos mais combatidos desta nova arte de curar está as grandes diluições dos remédios homeopáticos, que ultrapassam os limites que caracterizam uma solução e um solvente puro. Melhor explicando, como já foi abordado em artigo anterior, quando falei dos remédios homeopáticos: As diluições progressivas e altas para a produção destes remédios alcançam, rapidamente, níveis em que a substância primitiva - seja ela originalmente mineral, vegetal ou animal - já não está mais quimicamente presente na solução, mas deixou no solvente alguma "marca" , uma espécie de impressão digital exclusiva, de forma não esclarecida pela Ciência moderna, tanto que continuam atuando nos seres vivos. Portanto, a análise química de diluições acima da 12CH revela apenas a presença de água, embora esta "água" persista promovendo curas rápidas e até inacreditáveis nos enfermos. Eis aí um prato fundo para os detratores de plantão, sempre a propalar, altaneiros, que somente água jamais teria ação medicamentosa e que nós, homeopatas, somos ingênuos etc.
Mas, se, finalmente, algum pesquisador de coragem conseguisse provar que a água tem uma espécie de memória, onde retém, de alguma maneira, as características de qualquer substância que nela fosse diluida, mesmo que esta substância primitiva já não estivesse presente? Na França houve uma tentativa frustrada de comprovar a memória da água, anos atrás, motivo de festa para muitos cientistas. Entretanto, em 1998, foi publicada uma dissertação de mestrado no Instituto de Química da Universidade Estadual de Campinas, sob o título "Alterações de Propriedades Biológicas e Físico-Químicas da Água Induzidas por Campo Magnéticos" onde a mestranda Maria Eugênia Garcia Porto, sob a orientação do Professor Doutor José Fernando Gregori Faigle, demonstra que a água tem memória. Estes pesquisadores passaram campos magnéticos de variadas intensidades, simultaneamente através de dois frascos fechados, um contendo água pura e o outro alguma substância com propriedades químicas e farmacológicas conhecidas. Assim, um campo magnético atravessaria, ao mesmo tempo, uma solução de, digamos, atropina, e, em outro compartimento, água destilada. Depois de alguns instantes desta exposição magnética, a água destilada seria injetada em cobaias e, nesses animais, reproduziria a ação da atropina, sem que os dois líquidos jamais tenham entrado em contácto. Parece, assim, que o campo magnético serviria como carreador de propriedades de uma solução para a água pura, e estas propriedades ficam "impressas" na estrutura da água destilada, a ponto de reproduzir as ações farmacológicas próprias das soluções "ativas".
Não é este o princípio de preparação dos remédios homeopáticos? Apenas, desde Hahnemann, não se utiliza campos magnéticos mas, sim, diluições progressivas e agitações alternadas (sucussões) para que a "memória da água" retenha os princípios de um soluto qualquer e os mantenha inalterados por anos a fio, capazes de "imprimir", por sua vez, suas qualidades em enormes quantidades de água que entrem em contácto com uma pequena parte desta água inicial.
E agora, José? como disse Drummond.
Calaram-se os risos de antes, os ares de deboche se foram. Não é que existe mesmo a tal memória da água!? Melhor falando: Não é que os remédios homeopáticos podem mesmo ter alguma ação sobre os seres vivos!?
Devem estar incomodando bastante o Prof. Faigle, tentando desmoralizá-lo, dificultar suas pesquisas e sabe-se lá mais o que. Que Deus lhe dê a coragem necessária para enfrentar as mesmas dificuldades que todos os pioneiros da Ciência enfrentam, ao desafiarem o estabelecido. Nós, homeopatas, conhecemos bem isto.